quinta-feira, 25 de junho de 2009

E se...fosse tudo uma ilusão?

E se a maravilhosa vida terrena viesse como uma bomba gigantesca nos dominar por completo, não nos deixando qualquer pavio de essência, qualquer fortitude capaz de nos fazer tolerar aquele Eu psíquico que nos orientava por séculos sem fim? Por trás da vida utilizada por encostas íngrimes e por tempos retidos na memória, acabávamos de nos enchergar perdidos nas viagens sem fim ao mundo complexo de ideologias que saberíamos, desde de tempos distantes, que nunca iríamos desfrutar...passávamos dias e dias fazendo fabricações da vida, fabricações da mente, produzindo massa cinzenta, como se fossemos algum exército ideocriminoso capaz de subordianar e obliterar qualquer oposição capaz de nos desviar dos nossos caminhos reluzentes.
Paramos no hoje! A garganta seca pede um góle de alguma bebida forte, a ponto de nos saborear a flor da pele em qualquer situação oblíqua. Os olhos, que antes viam o futuro como uma forma de guerra indireta da consciencia, hoje estão maltratados pela sujeira invisível que os faz lacrimejar! Penso na vida, penso na vida, penso na morte. Tudo faz parte mesmo. Tudo sempre faz parte de tudo, mesmo a gente querendo ou não; mesmo a gente sempre tentando fugir da realidade que nos é imposta, que nos é impurrada. Tentamos sempre fingir que nunca é com a gente que nunca deixaremos nos entregar tão facilmente. É triste como chegamos tão longe, mas sem saber o quão longe chegamos. A longitude, a solitude de uma vida que nem sabemos ao certo pra que existe (se é que existe).

Estamos vivendo um grande "Show de Thruman", um grande "Show da Vida"!