sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Saudades de uma vida que não vivi!

Olhando para um ponto me encontro distante de tudo, e de mim mesmo. A vida em transe me mostra as diferenças de sintonia e tudo aquilo que um dia sei que irei desfrutar...por vezes ou até por momentos distantes, insólitos e navegantes.
O mar que salta aos meus olhos, as nuvens, o dia em si e a beleza do céu e do luar...é tudo tão mirabolante e surreal!
A certeza do nada, e a falta de um alvo, de uma vertente correta é tudo o que procuro quando tento me desviar de tudo aquilo que ainda não vivi.
Sou carregado pra uma história que não é minha e que sei que jamais irei viver. Entro num enredo próprio de alguém, filosofando as favas, e me deixo cair em contradição por dias sem fim...me deparo com a escuridão do pensamento viajante, depois das luzes irradiantes de um dia de verão! Venho por minutos a desfrutar de outra realidade como se eu fosse uma ser volátil e sem destino...sinto o frescor das manhãs e o sentido da felicidade de quem está por ali mesclando seus alvos e suas forças.
Abraço o destino como se fosse o único respaldo do misterioso...beijo a vida como se fosse escaldante e delirante em sua essência. Sei que ainda vou voltar pra continuar e, depois de tudo, terminar sábio..reluzindo nos céus...robusto, dentro de uma história sem fim, dentro de um enredo que não é meu, não é a vida, não é o mar que me tras a tona...não é nada e o nada não existe...é apenas o irradiar de uma nova geração, de um lado da história que ainda não foi escrito e que por si só agora começa a ser impresso por tempos distantes!