quarta-feira, 3 de setembro de 2008

aqui jaz um homem só

Por fora da pretuberância humanistica quadrada, envolto de passos largos e incorretos, balanços disformes pairam no ar, suspiros algozes que detonam as mentes fracas e sujas...ruas em preto e braco...e ainda há o verde das manhãs. Contudo, não consigo me mexer.
Onde tudo se encaixa..aparece então o disforme cabeça rulez...e as disparidades dos corações atropelados e psicodélicos. Por fora da compreensão do subsolo fértil de virilidades, parecem não bastar aos olhos lacrimais, os impossíveis arrebentos do dia que virá incrédulo.
Entre as manhãs descalças e àquelas laterais do encosto, faço as minhas preces retumbantes e me dirijo ao redor do coração pastoso, que vem a me alicerçar cada dia que me deparo com aqueles olhos de jaboticaba tão pretos quanto o escuro.
Explosões e mais explosões... invadem o submundo desta mente etéria e o conformismo dos meus lábios, se torna a matemática dos amantes.
Aqui jaz meus sentimentos pretrificados por esses olhos de jaboticaba!

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